terça-feira, 21 de abril de 2009

Alexander and the Wind-Up Mouse




Atelier do OFL com base no Livro de Leo Lionni: Alexander and the Wind-Up Mouse; destinguido com Caldecott Honor book em 1970.
A amizade é sem dúvida um tema que prevalece nos encontros destes dois ratos. Um é de corda e amado por todos, o outro é demasiado rato para gostarem dele. Eis que percebem as mais valias de se ser um, ou outro, em momentos diferentes da vida. A amizade traz reviravoltas muito positivas nas suas vidas. As crianças entregaram-se por completo a este enredo e terminei-o sempre com alguém a pedir: "Conta outra vez..."
É sem dúvida um conto muito bonito.

sábado, 18 de abril de 2009

Ouvir o Falar das Letras com adultos


O Ouvir o Falar das Letras com adultos remete para uma reflexão e encontro que se traduz num reforço de relações e de estima pessoal muito relevante bem como, numa troca significativa de anseios , angustias e até mesmo descobertas e aprendizagens com sucesso. Poder colher frutos da árvore que somos e poder partilhar com os outros o sabor do que fizemos crescer é algo muito salutar e muito sublinhado nestes momentos. Os autores que se seguem nomearam alguns dos pontos que considero estarem presentes neste trabalho.


Waples, Berelson e Bradshow (in Pérez-Rioja, J. 1986) * formularam 5 hipóteses básicas sobre os efeitos da leitura o que parece aproximar-se das dinâmicas que são desenvolvidas junto dos adultos: 1º o efeito instrumental através do qual se conhece melhor um problema prático e se adquire formas e meios para resolvê-lo; 2º Efeito de prestigio através do qual se mitiga um complexo de inferioridade ao ler algo que se opõe ou que realça a nossa própria opinião; 3º Efeito de consolidação através do qual se reforça uma atitude ou adopta outra distinta perante temas discutidos; 4º Efeito estético através do qual se obtém uma experiência estética ou artística através da leitura de uma obra literária; 5º Efeito de alívio através do qual se mitiga as tensões interiores ao ler algo com prazer, agradável ou relaxante.

*Piérez-Rioja, J. (1986). Panorámica historica y actualidade de la lectura. Biblioteca del livro. Fundacion German Sanchez Ruiperez. Madrid

Contadora de histórias




Sinto que enquanto psicóloga/narradora/mediadora enriqueço a contadora de histórias que sou... Enriqueço-a no sentido de a responsabilizar pelo acto de pensar, de acordar emoções, de as conter...



“Eu considero o contador como um artista, um criador, um poeta. É um mago, um ilusionista, um evocador de imagens que fazem surgir um universo poético pela sua presença. Ele abre a porta do imaginário, ele realiza um brecha no racional, no banal. Ele permite ao seu auditório de se evadir do seu quotidiano, dos hábitos e das preocupações materiais. Ele pode abrir os olhos sobre o mundo, trazer um ponto de vista crítico e profético sobre os tempos presentes e os que hão-de vir. É um passador/barqueiro por terras do desconhecido, ele faz ecoar em nós os ecos profundos esquecidos, refugiados/evadidos às vezes na infância” (Cazaux, 1993)*



* Cazaux, H. (1993). O conto é bom in revista Se former +/pratiques et aprentissages de léducation . Março – S24