domingo, 30 de novembro de 2008

Por fora e por dentro...




Caixas usadas em alguns momentos de expressão dos ateliers do OFL...
Caixas fechadas: O que estará lá dentro? (pergunto) São piratas! São bolas, muitas bolas douradas! São rebuçados! É água! (respondem)
Caixas abertas: Oh... não tem nada do que dissemos... (digo eu) Mas também tem coisas giras... olha... (dizem as crianças)
Tantas reflexões que se fazem... tantos pensamentos que fluem num momento mágico... O conto e o momento de expressão aliam-se de um modo tão natural.

Xico


Oh Xico... ele pensava que a lua era feita de queijo fresco! A desilusão faz parte da vida, devemos respeitá-la, senti-la se tiver que ser, mas depois é bom que tentemos ultrapassar, olhar em redor e procurar o que nos pode enriquecer, o que é que ali, naquele momento, poderemos sentir e viver que nos possa dar prazer e fazer sentir melhor.. O Xico abraçou-se à lua e ela embalou-o, que bom que foi...

Conto: P. Carballeira e B. Barrio (2007) "Xico". Kalandraka

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Encontros




Estive, ultimamente, pouco activa no blog porque tenho tido encontros que exigem muito da minha atenção. A Joaninha (o meu rebento de 5 meses) é a principal razão, no entanto, profissionalmente estou também a concluir a tese de mestrado em Educação e Leitura com o título: "o conto infantil como mediador e contentor ao longo do desenvolvimento. Estudo de caso: Projecto Ouvir o Falar das Letras"- e a frequentar a Pós graduação em livro infantil, da Universidade Católica.

Vou dar, sem dúvida, uso a estas mais valias que me têm enriquecido na prática e na consolidação das estruturas teóricas, tão importantes para fundamentar as acções e os projectos a que me dedico diariamente e que trazem ao colo o livro infantil. É aqui, no ouvir.pensar, que pretendo partilhar algumas das minhas descobertas, alguns dos meus encontros e reflexões.

PS - A pós graduação tem um blog: http://olivroinfantil.blogspot.com/

sábado, 3 de maio de 2008

XXI Colóquio da Sociedade Portuguesa de Psicanálise



Mesa temática onde o Ouvir o falar das letras teve um espaço:
O conto como organizador do psiquismo - conta-me uma história.
Dia: 16 às 11h30.
Pequeno resumo da apresentação:

A emoção está na base de toda a aprendizagem. A criança aprende quando o seu interesse é suscitado afectivamente pelos problemas que a colocam em contacto consigo, com os outros e com o mundo. Através do faz-de-conta experimenta-se a si mesma, vive os seus sonhos, as suas fantasias e até os seus medos, provando a si própria as suas capacidades de transformação, imaginando outras situações, ou imaginando-se noutras situações, tornando-se encenadora das suas próprias histórias.
Despertando nas crianças o interesse pela obra literária, oferecemos-lhes uma excelente base para um diálogo interior, mediatizado pela história, convidando à acção imaginativa e sensorial, que ecoa e transforma o que é percebido no texto e na imagem que a acompanha. Os contos, com o riquíssimo valor simbólico dos seus conteúdos e com o espaço permitido, ao longo das páginas, para diferentes leituras e sentimentos, dão-nos a possibilidade de criar um ambiente propulsor de trocas e de apaziguantes encontros internos com o pensamento.
No projecto “Ouvir o Falar das Letras” (OFL), a psicologia clínica e a psicologia educacional fundem-se e aninham-se, com a literatura infantil, num mesmo campo de amadurecimento, que se debruça sobre as problemáticas do desenvolvimento e crescimento infantil.
Procuramos pôr em diálogo o conto e as emoções, suscitar o prazer em ouvir e em sentir o que nos contam as letras, as histórias. Utilizando o conto como mediador, estes ateliers proporcionam à criança a possibilidade de tomar consciência de pensamentos, valores e emoções, projectar-se nos seus enredos e nas suas personagens, rever-se nos comentários das outras crianças e, no aqui e agora, responder a questões e metabolizar medos e angústias relativas às suas próprias experiências.
Os contos que exploramos neste projecto são seleccionados pelos seus conteúdos, significativos e abrangentes e pelos desafios desenvolvimentais que evocam, conteúdos que, supomos, são particularmente aptos a despertar interesses e curiosidades, a tocar e a deixar em alerta as emoções.
O OFL dirige-se a grupos de crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos e entre os 6 e os 12 anos e decorre em bibliotecas a nível nacional, em ateliers pontuais, e em jardins-de-infância, em ateliers de continuidade. O Projecto estendeu-se igualmente a grupos de educadores e de pais, tornando-se um espaço único de trocas emocionais e de diálogo com a criança que existe em cada adulto, permitindo, também, desenvolver uma atitude de crescente empatia para com as crianças.
O projecto OFL tem-se revelado um facilitador do processo de desenvolvimento infantil, permitindo abordar e superar situações problemáticas, expandindo o mundo interno e abrindo uma maior disponibilidade para aprender e para crescer.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Ollie








Conto: Dunrea, O. (2007) "Ollie". Lutin Poche. Paris

Ollie... o que é que podemos fazer quando ele não quer sair do ovo... tantas coisas boas para fazer cá fora e ele, lá dentro... Falámos sobre os amuos, a importância de amuar, a diferença entre um grande amuo e um pequeno amuo.

Workshop Torres Vedras


Workshop sobre o "Ouvir o falar das letras" no projecto "Teatro na Cidade" organizado pelo grupo ATV (Académico de Torres Vedras)

segunda-feira, 7 de abril de 2008

OFL no Pijama às letras



Foi neste espaço acolhedor do sotão da biblioteca de Algés que, no dia 4 de Abril, às 23h, contei um conto. A história para embalar os sonhos de quem ia dormir uma noite no meio dos livros foi: "Pourquoi tu ne dors pas, petit ours?" Waddel, M. & Firth, B. da editora Lutin Poche; Paris.






terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

OFL no Sobral de Monte Agraço




Depois do relaxamento e do conto as crianças imaginaram um passeio pelo jardim com o animal que desenharam e de seguida fantasiaram ligações de amizade, de encontros, de cumplicidades.

Conto: Velthuijs, M. ( 2004) “O sapo encontra um amigo”. Caminho